Foto: Reprodução/Seds-GO

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Programas do Goiás Social chamam atenção de autoridades de Pernambuco

Publicado por: Amanda Escorsin | 20 out 2022

Os programas que integram o Goiás Social estão ganhando a atenção de autoridades de outros estados. Nesta quarta-feira (19/10), a procuradora de Justiça de Pernambuco Yelena Monteiro Araújo, que também é coordenadora da caravana da pessoa idosa, participou de reunião na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) para conhecer o funcionamento das ações socioassistenciais do Governo de Goiás.

Assim como Pernambuco, o estado de Minas Gerais também demonstrou interesse em implementar o Aluguel Social, como afirmou recentemente o governador reeleito Romeu Zema (Novo). O benefício concede até R$ 350 mensais para custear o aluguel de famílias em situação de vulnerabilidade durante 18 meses.

Somente nos dois últimos anos, a administração estadual direcionou cerca de R$ 1,5 bilhão para assistência, via Seds. Atualmente 16 programas estão em funcionamento sob a coordenação da secretaria, atendendo pessoas em vulnerabilidade nos 246 municípios goianos, em todas as faixas etárias.

“Eu vim para conhecer, boas práticas precisam ser compartilhadas. Minha área é voltada para pessoa idosa, mas é importante observar as ações de uma forma geral”, disse Yelena. A reunião foi intermediada pela promotora de Justiça Tamara Andreia Botovchenco Riviera, que é coordenadora da Área de Políticas Públicas e Direitos Humanos do Centro de Apoio Operacional do Ministério Público de Goiás.

O secretário de Desenvolvimento Social, Wellington Matos, conduziu a audiência e apresentou as ações do Goiás Social. O maior programa atualmente é o Mães de Goiás, que ganhou destaque nacional ao repassar R$ 250 mensais para mães ou responsáveis por crianças de zero a seis anos em extrema vulnerabilidade. Hoje mais de 114 mil famílias são atendidas, num investimento anual que ultrapassa R$ 340 milhões.

O programa Aprendiz do Futuro também é referência e já contratou 6.250 jovens vulneráveis, de 14 e 15 anos, para trabalhar em órgãos públicos de todos os municípios. Dentre eles, 154 quilombolas de várias comunidades do Estado. Com vínculo trabalhista pela CLT, eles recebem salário de R$ 569,36, R$ 150,00 de vale alimentação, décimo terceiro, férias, seguro de vida, vale transporte e tablet com internet para fazer cursos de capacitação. São R$ 85,858 milhões de investimento anual.

O Crédito Social, que tem por objetivo gerar oportunidades e reduzir desigualdades sociais e econômicas, com ações de inclusão social das famílias por meio de mecanismos de suporte financeiro, profissionalizante e empreendedorismo, destinou R$ 16 milhões para 8.367 pessoas que realizaram cursos de qualificação e se enquadram nos critérios do programa, para investir em um negócio próprio. São pessoas que recebem até R$ 5 mil para iniciar uma atividade comercial, recurso que não precisa ser pago, evitando que a pessoa já comece um negócio endividada.

Numa parceria com entidades do terceiro setor, o Governo de Goiás criou os programas Água e Energia e Auxílio Nutricional. O primeiro investe R$ 28 milhões para o pagamento das tarifas pelo consumo de água e energia das instituições filantrópicas. O segundo direciona aproximadamente R$ 19 milhões para complementar a alimentação ofertada ao público atendido por essas unidades.

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.