Foto/ Reprodução: CNN
Publicado por: Amanda Escorsin | 5 fev 2025
Governo de Javier Milei alega divergências com a gestão da organização e custos elevados como justificativa para a medida
O governo da Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) que o país deixará a Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão segue um movimento semelhante ao dos Estados Unidos, que oficializaram sua retirada da entidade sob a administração de Donald Trump.
De acordo com o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, a medida se baseia em “profundas diferenças” com a gestão da OMS, especialmente no que diz respeito à condução da pandemia de COVID-19 e à influência política de outros países dentro da organização. O governo argentino também mencionou o alto custo da adesão, estimado em cerca de US$ 10 milhões anuais, como um fator determinante para a saída.
Além das críticas à OMS, a gestão do presidente Javier Milei já havia demonstrado ceticismo em relação às diretrizes da entidade sobre vacinação e mudanças climáticas. A saída do país será oficializada por meio de um decreto presidencial nos próximos dias.
A decisão da Argentina marca mais um passo na política externa de Milei, que tem adotado uma postura de maior independência em relação a organismos internacionais. Fontes do governo indicam que novas medidas semelhantes podem ser anunciadas em breve.
Da Redação, com informações do G1 e agências internacionais
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.