Reprodução: Comunicação Eduardo Girão
Publicado por: Amanda Escorsin | 30 jan 2025
Senador cearense critica articulações políticas e defende voto aberto na eleição da Casa
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), candidato à presidência do Senado, denunciou um suposto “acordão indecente” em favor do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que busca reassumir o comando da Casa. Segundo Girão, a movimentação política nos bastidores visa garantir a continuidade de um Senado “subserviente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo federal”.
Girão criticou o apoio do Partido Liberal (PL) à candidatura de Alcolumbre, mesmo sendo um partido que compõe a oposição ao governo. O senador argumentou que a eleição representa uma escolha entre a manutenção do atual modelo de atuação do Senado e uma postura mais independente do governo e do STF.
“A população precisa saber que estão armando um acordão para manter o Senado refém de interesses que não representam o povo brasileiro”, declarou.
Ele citou como exemplo a gestão anterior de Alcolumbre na presidência do Senado, afirmando que foi nesse período que começou a escalada da censura no país, mencionando o caso da revista Crusoé, que foi censurada após divulgar um documento relacionado ao ministro Dias Toffoli.
Girão também alertou para a influência do voto secreto na eleição da presidência do Senado. Segundo ele, a falta de transparência favorece alianças políticas que não são divulgadas publicamente.
“Se for voto secreto, é voto no Davi Alcolumbre”, afirmou, defendendo que os senadores deveriam declarar publicamente suas escolhas. Ele comparou a disputa a uma batalha bíblica: “Hoje, o Davi é o Golias, e para derrubar esse Golias, precisamos do voto aberto”.
Caso eleito, Girão prometeu não firmar acordos políticos para distribuição de cargos e permitir que a presidência das comissões seja definida democraticamente entre os senadores, e não por indicações partidárias.
A eleição para a presidência do Senado ocorrerá no dia 1º de fevereiro, e Girão admite que vencer será um desafio. “Minha vitória seria um milagre, mas precisamos acreditar, ter fé e esperança”, concluiu.
Da Redação, com informações da Gazeta do Povo
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.