Foto: Júnior Guimarães

Notícias

Após 70 anos, Cavalhadas voltam a ser realizadas na cidade de Goiás

Publicado por: Amanda Escorsin | 10 out 2022

A cidade de Goiás celebra, nesta terça-feira (11/10), a volta da festa das Cavalhadas, após um intervalo de mais de 70 anos. As encenações das batalhas entre mouros e cristãos serão realizadas em dois dias, no Estádio Hélio de Loyola, e fazem parte de uma programação com missas, cavalgadas e show de Rayan Barreto. Para retomar o evento, a prefeitura recebeu apoio do Governo de Goiás, por meio das Secretarias de Cultura (Secult) e da Retomada.

A antiga Vila Boa é o décimo segundo município a receber o circuito das Cavalhadas 2022, iniciado em junho. “A participação desse município histórico, que é o berço da cultura goiana, mostra que estamos cumprindo a determinação do governador Ronaldo Caiado de valorizar as nossas tradições e interiorizar a cultura”, destacou o secretário de Cultura Marcelo Carneiro. Por meio da pasta, foram destinados R$ 200 mil para a preparação dos festejos.

Para o prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, a retomada contribui para o fortalecimento do potencial turístico do município. “Esta é uma cidade histórica, turística, patrimônio da humanidade, que tem eventos muito fortes na questão cultural, dentre eles a Procissão do Fogaréu, reconhecida mundialmente. E agora, novamente, vamos fazer as Cavalhadas. Goiás entra no circuito e, desta vez, para ficar”, comemorou.

O Circuito das Cavalhadas 2022 reuniu 12 municípios: Corumbá, Jaraguá, Palmeiras de Goiás, São Francisco, Crixás, Santa Cruz de Goiás, Santa Terezinha, Hidrolina, Pilar de Goiás, Pirenópolis, Posse, e cidade de Goiás. Entre 2021 e 2022, foram transferidos R$ 3,1 milhões de recursos estaduais para financiamento das festas. A verba foi utilizada na aquisição de indumentária para os cavaleiros, acessórios dos festejos, decoração, entre outros itens.

Batalhas
O cenário das Cavalhadas consiste em uma representação das batalhas entre cristãos e mouros na Península Ibérica ocorridas entre os séculos IX e XV. Dois exércitos, com 12 cavaleiros de cada lado, encenam uma luta coreografada e repleta de ornamentos. Na festa, também há a presença dos mascarados, que são personagens que representam o povo e saem às ruas, a pé ou a cavalo, promovendo algazarras.

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.