Foto: Reprodução/ República Marketing Político
Publicado por: Amanda Escorsin | 3 nov 2021
Por Amanda Escorsin
O empreendedorismo feminino se torna fonte de auxílio e independência não só financeira, mas também emocional para mulheres que sofrem agressões físicas e psicológicas em casa. Segundo a pesquisa anual do Instituto Rede Mulher Empreendedora, braço social da Rede Mulher Empreendedora (RME), que ouviu 2.376 pessoas, entre os meses de maio e junho de 2021, 34% das mulheres já sofreram algum tipo de agressão em relações conjugais, porém, uma média de 48% delas conseguiram sair de relacionamentos abusivos através do empreendedorismo.
Segundo a pesquisa, mais da metade (55%) das empreendedora brasileiras abriram o negócio nos últimos 3 anos. Destas, 26% abriram o negócio atual já durante a pandemia. A pesquisa mostra que 73% dos empreendimentos liderados por mulheres são majoritariamente femininos, contra apenas 21% dos empreendimentos liderados por homens. Já em relação à sociedade, das mulheres donas de negócio próprio com sócios, 44% têm apenas mulheres como sócias.
Com a pandemia, a velocidade com que negócios comandados por mulheres migraram para o digital também cresceu. A pesquisa indica que pelo menos metade das empreendedoras já usam algum tipo de plataforma online de e-commerce. Deste total, quase 90% delas usam aplicativos de mensagem, por exemplo. Depois dos aplicativos de mensagem, as redes sociais e sites e blogs aparecem como as ferramentas mais utilizadas por elas. Veja abaixo:
Para 62% das mulheres que empreendem o impacto dessa maior digitalização foi positivo para o negócio.
Da Redação
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.