Reprodução: Agência Brasília
Publicado por: Amanda Escorsin | 2 dez 2024
A restauração do espaço incluiu melhorias como acústica aprimorada, acessibilidade e tecnologia avançada
Inaugurada em 1966, a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro está sendo transformada para atender às demandas do século XXI, com a inclusão de equipamentos tecnológicos avançados, melhorias na acústica e acessibilidade. O projeto de modernização, aliado à restauração do espaço, é conduzido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), com um investimento de R$ 70 milhões.
Antes do fechamento, toda a parte cênica da sala era manual. Agora, foi feita uma qualificação para que o ambiente possa contar com varas motorizadas de iluminação cênica. Os equipamentos permitem a instalação de luzes e efeitos para serem utilizados em diferentes tipos de montagens, desde espetáculos a shows musicais.
“A Sala Martins Pena estará no cenário cultural nacional representando Brasília magnificamente. Sem dúvidas, será a melhor sala da cidade e estará entre as mais qualificadas do Brasil”
Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados
“Já é uma praxe de mercado. Todos os grandes e bons teatros do Brasil trabalham com as varas de iluminação motorizadas”, explica Antonela Solé, diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo novo projeto do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Outra atualização foi feita no sentido de garantir melhor conforto sonoro para artistas e público. Para isso, foram feitas pequenas adequações acústicas no espaço.
“A Orquestra Sinfônica queria uma sala mais absorvente. Conseguimos deixá-la mais viva, com um tempo de reverberação melhor, que é a resposta acústica da sala. Quando o som sai do palco de forma amplificada ou natural, ele tem que chegar aos ouvidos do público ao mesmo tempo sem dar eco ou se perder. Com uma pequena qualificação, teremos o mesmo patamar de outras salas brasileiras”, revela a diretora-executiva.
A adaptação da Sala Martins Pena também inclui melhorias na acessibilidade, um aspecto crucial da modernização do local. A nova configuração da plateia foi projetada para garantir visibilidade total do palco, independentemente do lugar. Essa mudança foi pensada especialmente para a parte superior da sala, onde foram criadas áreas dedicadas a cadeirantes e pessoas com deficiência visual, que terão a possibilidade de ser acompanhadas por cães-guias. Além disso, foram adicionados assentos especiais para obesos e pessoas com mobilidade reduzida.
“Introduzimos essas inovações relacionadas à acessibilidade, tecnologia e conforto acústico com o objetivo de proporcionar uma experiência ágil e eficiente. Nossa intenção é que o artista consiga oferecer uma performance de maior qualidade ao público. A Sala Martins Pena se destacará no cenário cultural de Brasília, sendo um ícone da cidade e figurando entre as mais sofisticadas do Brasil”, afirma Antonela Solé.
Da redação, com informações da Agência Brasília
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.