Penélope, conhecida pelos apelidos “Japinha” e “musa do crime”, foi uma das mortas na operação — Foto: Reprodução

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“MUSA DO CRIME” É MORTA DURANTE MEGAOPERAÇÃO NO RIO

Publicado por: Amanda Escorsin | 30 out 2025

Penélope, conhecida como “Japinha do CV”, era considerada peça estratégica da facção Comando Vermelho e morreu com um tiro no rosto enquanto resistia à abordagem policial

Penélope, apelidada de “Japinha do CV” ou “musa do crime”, estava entre os mortos da megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela era apontada pela polícia como uma das principais combatentes da facção, exercendo papel de confiança na linha de frente e ocupando funções táticas incomuns para mulheres no crime organizado.

De acordo com as investigações, ela atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos de venda de drogas sob controle do Comando Vermelho. Em suas redes sociais, exibia armas, roupas táticas e postagens de ostentação, o que reforçou sua imagem de protagonismo dentro do universo criminoso.

Durante o confronto, Penélope vestia traje camuflado e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil, conforme indicam os relatos policiais. Ela teria resistido à abordagem, disparado contra os agentes e sido atingida fatalmente com um tiro de fuzil no rosto. Seu corpo foi encontrado próximo a uma das principais vias de acesso da comunidade, após horas de troca intensa de tiros.

A operação que culminou em sua morte foi descrita como a mais letal já registrada no estado do Rio de Janeiro, mobilizando cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar, com uso de helicópteros, blindados e bloqueios em diversas comunidades. Os números preliminares apontam para mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais.

Da redação, com informações do G1

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.