Registro das interceptações de comunicações russas feitas pela Ucrânia HUR

POLÍTICA

Espiões ucranianos revelam caso de canibalismo entre soldados russos na guerra

Publicado por: Amanda Escorsin | 23 jun 2025

Áudios interceptados mostram que militar russo matou e comeu o próprio colega durante conflito na Ucrânia

Agentes da inteligência ucraniana revelaram nesta semana um episódio chocante ocorrido nas fileiras do exército russo. Segundo áudios interceptados, um soldado russo matou e praticou canibalismo com o próprio colega durante o conflito na região de Kupiansk, no leste da Ucrânia. O caso teria ocorrido dentro da 68ª Divisão de Fuzileiros Motorizados da Rússia, mais especificamente no 52º Batalhão de Reconhecimento.

De acordo com os serviços secretos da Ucrânia, o militar identificado pelo codinome “Brelok” assassinou o companheiro conhecido como “Foma” e, ao longo de duas semanas, consumiu partes do corpo dele. O episódio só veio à tona após interceptações de conversas entre outros soldados russos, que discutiam o desaparecimento e a morte do colega.

Ainda segundo a denúncia, o soldado responsável pelo canibalismo acabou morto pouco tempo depois, embora as causas da morte não tenham sido esclarecidas. As autoridades ucranianas apontam que casos como esse refletem o colapso psicológico, moral e estrutural das tropas russas na guerra, agravado por escassez de recursos, fome, isolamento e condições precárias no front.

Não é a primeira vez que surgem relatos desse tipo envolvendo militares da Rússia. A inteligência da Ucrânia já havia denunciado episódios anteriores de soldados comendo restos de animais e até cadáveres humanos em situações extremas de fome. Fontes ligadas ao governo ucraniano afirmam que o exército russo, cada vez mais dependente do recrutamento de presidiários e indivíduos com histórico criminal, tem registrado aumento de comportamentos violentos, desumanos e fora de controle.

A divulgação dos áudios teve grande repercussão internacional e acende novos alertas sobre o grau de desumanização vivido nas frentes de batalha. Especialistas em segurança internacional avaliam que esses relatos contribuem para desgastar ainda mais a imagem da Rússia perante o cenário global, além de intensificar as acusações de violações de direitos humanos cometidas pelas forças de Moscou durante o conflito.

Até o momento, o governo russo não comentou oficialmente sobre o caso. Enquanto isso, a Ucrânia segue utilizando essas informações como parte de sua estratégia de guerra psicológica, expondo não apenas as fragilidades militares, mas também a deterioração moral das tropas adversárias.

Da Redação, com informações do R7 Notícias

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.