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POLÍTICA

Bolsonaro: relatório da PF pode levar PGR a denunciar ex-presidente e aliados sobre inquérito de tentativa de golpe

Publicado por: Amanda Escorsin | 26 nov 2024

Entenda os cenários possíveis para as apurações envolvendo a tentativa de golpe de Estado em 2022 

O inquérito que investiga possíveis articulações relacionadas a um golpe de Estado ganhou novos desdobramentos com o relatório da Polícia Federal (PF), que indicou envolvimento de Jair Bolsonaro e aliados em supostos atos antidemocráticos. A Procuradoria-Geral da República (PGR) poderá utilizar esse relatório para formalizar denúncias. Aqui estão as principais questões sobre o caso:

1. O que o relatório da PF aponta?

A PF identificou que Bolsonaro e aliados teriam participado de um esquema para desacreditar o sistema eleitoral e estimular atos que visavam a ruptura institucional. Documentos, mensagens e depoimentos de colaboradores são algumas das provas reunidas.


2. Quem mais está sendo investigado?

Além de Bolsonaro, o relatório inclui aliados políticos, empresários financiadores de atos antidemocráticos, e militares que teriam participado de articulações para a instalação de um estado de exceção.


3. Qual é o papel da PGR no caso?

A PGR tem a prerrogativa de apresentar denúncias contra pessoas com foro privilegiado, como Bolsonaro, ex-presidente da República. O relatório da PF é uma base que pode ser usada para formalizar acusações.


4. O que pode acontecer com Bolsonaro?

Se denunciado e condenado, Bolsonaro pode enfrentar penas criminais que incluem prisão. Além disso, a repercussão política pode enfraquecer sua atuação na oposição.


5. Quais são as implicações políticas do caso?

As denúncias podem desgastar ainda mais Bolsonaro e seus aliados, minando a confiança de eleitores e afetando suas estratégias eleitorais futuras. Por outro lado, também podem gerar polarização, mobilizando bases de apoio em defesa do ex-presidente.

Da redação

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.