Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Ministério da Justiça publica normas para uso de câmeras corporais por policiais no país
Publicado por: Amanda Escorsin | 29 maio 2024
As câmeras corporais têm sido adotadas em diversas regiões como uma ferramenta para registrar as ações dos policiais, ajudando na proteção tanto dos agentes de segurança quanto da população.
O Ministério da Justiça do Brasil recentemente divulgou diretrizes para o uso de câmeras corporais por policiais em todo o país. Essas diretrizes visam padronizar a utilização desses dispositivos, promovendo maior transparência, segurança e eficácia nas operações policiais. As câmeras corporais têm sido adotadas em diversas regiões como uma ferramenta para registrar as ações dos policiais, ajudando na proteção tanto dos agentes de segurança quanto da população.
Principais Pontos das Diretrizes
- Obrigatoriedade e Uso: As diretrizes estabelecem quando e como as câmeras devem ser utilizadas. Isso inclui situações específicas em que seu uso é obrigatório, como abordagens, operações especiais e atendimentos de ocorrências.
- Armazenamento e Acesso aos Dados: Definem protocolos para o armazenamento seguro das gravações, além de regulamentar quem pode acessar esses dados e em quais circunstâncias. A integridade e a confidencialidade dos dados são prioridades para evitar manipulações.
- Treinamento dos Policiais: Os policiais devem passar por treinamento adequado para manusear e operar as câmeras corporais corretamente, entendendo não apenas o aspecto técnico, mas também as implicações legais e éticas do uso desses dispositivos.
- Direitos dos Cidadãos: As diretrizes também protegem os direitos dos cidadãos filmados, incluindo a garantia de que as imagens não serão usadas de maneira indevida e respeitarão a privacidade dos indivíduos.
- Transparência e Prestação de Contas: O uso de câmeras corporais é visto como uma forma de aumentar a transparência das ações policiais e facilitar a prestação de contas, especialmente em casos de denúncias de abuso ou má conduta.
Objetivos das Diretrizes
- Redução de Conflitos: Espera-se que a presença das câmeras iniba comportamentos inadequados tanto por parte dos policiais quanto dos cidadãos, reduzindo incidentes de violência e abusos.
- Melhora na Coleta de Evidências: As gravações podem servir como provas importantes em investigações e processos judiciais, auxiliando na resolução de casos com maior precisão.
- Fortalecimento da Confiança: A transparência proporcionada pelo uso das câmeras pode fortalecer a confiança da população nas forças de segurança, demonstrando um compromisso com a integridade e a justiça.
A implementação das diretrizes será progressiva e acompanhará a disponibilização dos equipamentos e o treinamento dos policiais. Cada estado e município poderá adaptar as diretrizes conforme suas necessidades específicas, desde que respeitem os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Justiça.
As diretrizes para o uso de câmeras corporais por policiais representam um passo importante para a modernização e humanização das forças de segurança no Brasil. A iniciativa busca equilibrar a proteção dos direitos humanos com a eficiência operacional, contribuindo para uma sociedade mais justa e segura.
Da redação, com informações do Ministério da Justiça.
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Amanda Escorsin
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.