Foto: Miguel Schincariol

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GREVE: Caminhoneiros negam “auxílio-diesel”e mantém paralisação para 1º/11

Publicado por: Amanda Escorsin | 21 out 2021

Por Amanda Escorsin

Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciar a criação de uma bolsa destinada à caminhoneiros na tentativa de compensar a disparada dos preços dos combustíveis, no valor de R$ 400 nesta quinta-feira (21), a categoria se posicionou de forma insatisfeita e manteve a greve marcada para o dia 1º de novembro, alegando que “caminhoneiros não querem esmola, querem dignidade”, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).

O subsídio proposto pelo governo deve começar a ser pago em dezembro de 2021 e encerrado em dezembro de 2022. De acordo com líderes de associações, o valor proposto pelo governo federal não é o suficiente para cobrir nem metade dos gastos.

Caminhoneiro não faz nada com R$ 400, com diesel na média de R$ 4,80. Os R$ 400 propostos pelo presidente não atendem as demandas dos caminhoneiros. Manteremos nossas demandas e greve em 1º de novembro

Wallace Landim, organizador da paralisação de 2018, conhecido popularmente como Chorão.

PROPOSTA

A Câmara dos Deputados aprovou ainda neste mês um projeto que muda o cálculo da tributação, na tentativa de reduzir os custos da gasolina e do diesel. A proposta já corre no Senado e determina que o ICMS cobrado em cada estado será calculado com base no preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores.

Da Redação

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.