Foto: Reprodução/ Instagram
Publicado por: Carol Castro | 15 mar 2021
Após Pazzuelo se afastar do cargo, a médica cardiologista havia sido cotada por Bolsonaro
Por Carol Castro
Após o ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, solicitar o afastamento do cargo alegando problemas de saúde no auge da pandemia do novo coronavírus no país, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) convocou a médica cardiologista Ludhmila Hajjar para assumir a liderança do Ministério da Saúde.
O convite feito nesse domingo (14), foi no entanto, negado pela médica na tarde desta segunda-feira (15). A recusa da cardiologista em assumir o Ministério da Saúde não se dá apenas em razão das discordâncias com Bolsonaro acerca do distanciamento social, mas também, da vacinação em massa, algo que a médica defende – ao contrário do presidente. Ludhmila teria imposto, ainda, uma série de condições para comandar a pasta, como ter autonomia para montar sua equipe e liberdade para tocar as políticas de combate à covid-19. O então líder governamental do país teria negado, levando a médica a decidir por não aceitar a nomeação.
Câmara
Em seu Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) defendeu a profissional. “Coloquei os atributos necessários para o bom desempenho à frente da pandemia: capacidade técnica e de diálogo político com os inúmeros entes federativos e instâncias técnicas. São exatamente as qualidades que enxergo na doutora Ludhmila.”
Da Redação
Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Católica de Brasília, Carol Castro tem passagem por assessoria de imprensa, redação e rádio.