Atualmente, 109 educadores sociais estão distribuídos nos 16 Centros de Convivência do DF e nas áreas de gestão da Secretaria, atendendo 1.800 famílias por meio dessas unidades | Fotos: Flávio Anastácio/Sedes
Publicado por: Amanda Escorsin | 26 set 2024
Criado em 2009 no DF por concurso público da Secretaria de Desenvolvimento Social, o cargo fortalece desde então o serviço nos Centros de Convivência do DF.
O Dia Nacional do Educador Social é comemorado em 19 de setembro, data instituída pelo Congresso Nacional em homenagem ao nascimento do educador pernambucano Paulo Freire. No Distrito Federal, o cargo foi criado em 2009 através de concurso público realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF).
O educador social organiza atividades para diversas faixas etárias, promovendo a troca de culturas e experiências. Essas atividades têm o objetivo de fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade dos participantes, além de reforçar os laços familiares. Nos Centros de Convivência (Cecons), o trabalho é feito por meio de oficinas e encontros coletivos, planejados conforme a idade e interesses dos participantes. Educadores sociais de organizações da sociedade civil também atuam em parceria com a Sedes para oferecer esses serviços.
Os participantes chegam aos Cecons encaminhados pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), onde são identificadas suas necessidades e potenciais para as atividades. “É um cargo essencial para promover a socialização e convivência, tanto no ambiente familiar quanto comunitário, criando um espaço acolhedor e inclusivo”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
No total, 109 educadores sociais atuam nos 16 Centros de Convivência do DF e nas áreas de gestão da secretaria, alcançando 1.800 famílias. O ingresso no cargo é feito por concurso público, exigindo diploma de graduação com licenciatura plena, emitido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.
Trajetória
Os assistentes sociais Ismael Barbosa, Daniele Nunes e Adriana Marques se orgulham do trabalho nos Cecons.
O cargo de educador social é marcado pela dedicação de profissionais que ajudaram a implementar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) no Distrito Federal. Ismael Barbosa da Cunha é um dos principais nomes dessa trajetória. Educador social da Sedes desde 2009, ele relembra como era o serviço no início. “Desafiador. Quando comecei, o trabalho não seguia os objetivos de convivência de hoje. Apesar de os servidores recém-chegados terem experiência em licenciatura, faltavam referências para a função. Tivemos que pesquisar e evoluir até entender o trabalho que realizamos hoje, 15 anos depois”, explica o servidor do Cecon Granja das Oliveiras.
Da redação, com informações da Sedes-DF
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.