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Mourão contraria Bolsonaro sobre privatização da Petrobras e relembra de Dilma

Publicado por: Amanda Escorsin | 18 nov 2021

Por Amanda Escorsin

O vice-presidente Hamilton Mourão manifestou uma opinião contrária ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a privatização da Petrobras nesta quarta-feira (17/11), durante entrevista concedida ao UOL Notícias. Para ele, o problema envolve “o monopólio que a Petrobras deteve, decisões que congelaram a exploração do pré-sal por quase 10 anos por causa da forma de explorar e o monopólio que havia no refino.”

Segundo Mourão, a autossuficiência nacional está apenas na produção, pois o restante do serviço para fazer o combustível chegar ao consumidor, é importado. Para ele, a alta no valor do combustível ocorre no refino, e não na extração.

Ainda, o vice-presidente citou que Bolsonaro precisa compreender a construção de preço, devido o governo deter 37% da estatal, sendo os demais 63% distribuídos entre acionistas.

Somos autossuficientes na produção de petróleo, não somos autossuficientes na produção de combustível. 20% do combustível que usamos no Brasil é importado, então não adianta importar por 10 pra vender aqui por 5. Quem é que vai fazer isso? Vai ter que vender pelo menos pelo mínimo que está importando

Hamilton Mourão, vice-presidente da República

Governo Dilma

Durante a entrevista, o vice-presidente relembrou sobre as iniciativas tomadas em relação à Petrobras durante o governo da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff. De acordo com ele, o combustível aumentou, no ano, 60% internacionalmente; no Brasil, aumentou 50% e, ao mesmo tempo, a moeda se desvalorizou. “Se fizer igual a presidente Dilma fez, na base da marreta, a Petrobras terá um prejuízo”, afirmou.

Da Redação

Amanda Escorsin

Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.