Foto: Miguel Schincariol
Publicado por: Amanda Escorsin | 28 out 2021
Por Amanda Escorsin
Em meio aos abalos econômicos das últimas semanas, os caminhoneiros se manifestaram e condicionaram uma precificação do óleo diesel ao governo federal. A classe defende que deve ser adotada a política de preço de paridade de exportação (PPE), baseada exclusivamente em custos nacionais. A proposta da categoria é uma alternativa para que possam deixar de promover a greve na próxima segunda-feira (1º/11).
Além da proposta inicial, um acerto de contas anual entre a Petrobras e o governo também foi solicitado. Com essas e outras medidas, os caminhoneiros calculam que haveria uma retração no preço da gasolina de 45%, de 27% no óleo diesel e de 23% no gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. Outra alternativa defendida é que os preços dos combustíveis sejam formados apenas por um somatório de custos de produção mais margens de lucro e que essas margens sejam reduzidas à metade.
A interpretação da categoria é que o modelo adotado pela Petrobras, que atrela seus preços às cotações internacionais do petróleo e derivados e ao câmbio, traz instabilidade e volatilidade expressiva ao óleo diesel no mercado interno.
Da Redação
Graduada em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Amanda Escorsin atua como editora-chefe no portal Dama do Poder e atuou como Diretora de Redação no portal Lupa Política. A jornalista que se inspira em contar histórias, escolheu a profissão quando tinha 14 anos de idade e tem como suas paixões empreendedorismo, marketing e mundo corporativo.