Marcelo Queiroga assume Ministério da Saúde e Carlos Lula faz apelo

Nomeação deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial

Por Carol Castro

Em evento realizado nesta terça-feira (23) no Palácio do Planalto, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) deu posse ao médico cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde. A nomeação está prevista para ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Em meio aos piores índices de transmissão pelo novo coronavírus no país, Queiroga substitui o ex-ministro Eduardo Pazzuello, assumindo como o 4º a chefiar a Saúde no Brasil durante a pandemia. Ainda segundo informações do Palácio do Planalto, Pazuello deve assumir em breve o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

De acordo com Bolsonaro, o intuito é, com a gestão do cardiologista, criar um plano nacional de enfrentamento à pandemia junto com as autoridades dos Três Poderes para “montar uma força-tarefa “, de forma a evitar a abertura de uma CPI para investigação das ações do governo federal no combate ao coronavírus. Ainda segundo informações, o governo visa montar um comitê de crise junto ao Congresso, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para dar uma resposta ao avanço da doença no país.

Apelo

Após a nomeação de Marcelo Queiroga, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, enviou uma carta ao novo ministro da Saúde solicitando que o mesmo não deixe de estudar novas ações de coordenação nacional no combate à pandemia.

No texto, o parlamentar pede “rapidez na adoção de medidas que garantam a imunização de toda a população contra a covid-19”, ressaltando a importância da realização de campanhas de comunicação que reforcem as medidas de prevenção.

Ao longo do último ano, o Conass alertou reiteradas vezes sobre os perigos da ausência de uma condução unificada e coerente de combate à pandemia. As consequências são sentidas nos hospitais lotados, nas filas de atendimento, no luto de um número crescente de famílias.

Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde

Da Redação